segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Destino... ?

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”, Charlie Chaplin.

Eu adoro essa frase, porque ela é objetiva e resume em poucas palavras uma parte da minha maneira de  encarar o rosto do destino. Pensando bem... que destino?

Nossa vida é como uma peça de teatro, com atores improvisados – uns muito bons que continuam até o fim da apresentação, outros tão ruins que tem apenas seus 15 minutos de fama -, sem nenhum contra-regra, diretor de palco ou assistente, sem um script pra seguir ou alguém para avisar o fim do primeiro ato.

Nossa vida é como uma peça de teatro sem rumo, onde cada fala desencadeia uma reação diferente que pode mudar toda história.

Não acredito nesse papo de destino, não mesmo. Somos todos os dias questionados, podemos escolher um caminho diferente e até mesmo, indiretamente, alteramos o suposto destino de outra pessoa, afinal, estamos na casa de seis bilhões de pessoas no mundo, que constantemente podem influenciar ou até alterar a nossa rota.

Destino é uma desculpa que inventaram para que ninguém pudesse assumir suas besteiras, e às vezes – os mais modestos – para não se vangloriar ao cumprir o objetivo.


“Eu sei que a gente não queria, mas foi o destino que nos deu esse filho”: Não meu querido, foi estupidez sua não ter usado a camisinha.
“O destino nos trouxe até aqui”: Não fofa, foi um metrô e um taxi que os levaram a mesma festa.
“Era meu destino vencer essa competição”: Não criatura, foi sua capacidade física e emocional mesmo.

Mas não pensem que eu sou uma pessoa insensível, que não acredita no amor ou na felicidade plena. É claro que eu acredito, eu sei que as pessoas conseguem alcançar a felicidade até nas coisas mais simples e eu sei que casais se apaixonam em meio a incríveis coincidências como um lugar trocado ou um esbarrão.

Só não venha com esse papo que tudo isso foi obra de algo divino que esticou seu dedo mágico e “Salagadula mexegabula bibidi-bobidi-bu!” De repente todos sabiam exatamente o que fazer como num roteiro de filme. Acorda, a vida não é um filme – nem uma novela, nem um curta Cult com uma mensagem subliminar, tão subliminar que você não capta a real mensagem.

Se você chegou até o fim desse texto só existem duas reações possíveis: ou você está balançando a cabeça negativamente, de cara fechada, achando um absurdo ou  está concordando, com um sorrisinho no rosto, tudo que foi dito e pensando ainda na sua concepção de vida.  Seja lá qual for a sua crença, opinião ou religião, espero que você não ponha a culpa no pobre do destino que o fez ler isso até o fim, pois fez porque quis. Simples assim.


Arrivederci.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desabafo.

Vergonha, se tem uma palavra que descreve meu estado de espírito no momento é vergonha. Sim, talvez esta seja uma palavra muito forte e muito dramática para minha situação, mas o que posso dizer? Eu estou me sentindo totalmente envergonhada, um ano de cursinho não me valeram nada e olhar na cara dos meus pais só piora, me faz sentir um lixo.

Eu sei que a culpa é toda minha. Não me esforcei o suficiente esse ano para passar e talvez, muitas vezes, quando caí demorei tempo demais para levantar. Fui como a Lebre da história “A Lebre e a Tartaruga”, tentei correr para chegar cedo na linha de chegada e no final, tropecei em meus próprios pés e perdi a corrida.

“Deus escreve certo com linhas tortas, levanta a cabeça, respira fundo e agora enfrenta a vida, você tem decisões para tomar nesse fim de ano”, foi o que um amigo me disse no MSN agora pouco. É só isso que me resta, pensar, pensar muito bem no que vou fazer ano que vem, não tenho muitas escolhas ou é mais um ano de cursinho, ou passar na Unifesp (nada contra, mas não queria essa opção).

Enfim, só precisava desabafar um pouquinho galera, faz dois dias que estou chorando sem parar, puta da vida e pensando, sinceramente, se viajar de mochileira pelo mundo não é mais digno que esse sistema o qual funciona a entrada para o ensino superior no Brasil.

Arrivederci. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pós-Carnaval.

O Carnaval acabou ontem. Para algumas pessoas isso é sinal de:

“Eba! Agora posso sair na rua sem medo, sabendo que vou voltar para casa com tudo no lugar correspondente e sem nenhum adereço estranho em alguma parte do corpo.”

Outras pessoas têm um pensamento mais triste:
“Droga, acabou o Carnaval. E agora? Vou ter que trabalhar amanhã, voltar para o meu chefe mala e ainda por cima não por cima não peguei o MSN daquele gato (ou gata).”

    E tem outras pessoas que estão numa ressaca tão violenta, que se nem se lembram do próprio nome direito, imagina que o Carnaval já está no fim e aquelas pessoas com vassouras nas mãos tão limpando a rua e não dançando axé.

Mas Carnaval é Carnaval. E é o pós-Carnaval que nos mostra sua essência.
Não existe pós-festa no mundo que supere a quantidade de xixi despejado nos muros das cidades, a quantidade de cerveja, vodka, tequila e qualquer tipo de bebida-do-capeta que é consumida, o número gente desacordada no meio da avenida, de crianças que se perderam dos pais e de camisinhas usadas (ou não).
Só no Carnaval (ou no pós-Carnaval) que o índice de uso da frase “Que merda que eu fiz”, “Eu fiz aquilo mesmo?” e “Eu peguei aquela coisa?” aumenta quase 250%, que os níveis de decibéis suportados nos ouvidos quase estouram ao ouvir “NOTA DEZ”, “NOTA NOVE E SETENTA E CINCO” e principalmente, é só no Carnaval que os cristãos seguem fielmente aquela frase “crescei-vos e multiplicai-vos” (e o pós-carnaval neste caso só surge nove meses depois).

    Quem diz que Carnaval é um saco, tem problemas. Você tem mil coisas para fazer nesses 5 dias, ir ver as escolas de samba, dançar muito (seja no meio do encoxa-encoxa ou numa balada), você pode ir curtir alguma festa de carnaval, ir atrás do trio (e brincar de “quem sobrevive até o fim”), aproveitar que o caos está instalado aqui e fugir para algum país mais calminho, ficar em casa com seus amigos que também detestam essa data ou simplesmente jogar vídeo game sozinho(se você for do tipo anti-social) porque afinal você tem 5 dias que não precisa aturar a cara feia do seu chefe ou seu professor-muito-mala-mas-que-você-precisa-ser-amigo-para-conseguir-nota-no-fim-do-ano. É só tomar vergonha na cara e ir encontrar algo para fazer.

ps: com exceção daqueles que são zicados (como eu que fiquei o carnaval todo com febre e tossindo :/) haha.

Arrivederci. 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

voltando a uma antiga.

Resolvi postar aqui hoje, um texto antigo meu, que já foi publicado nesse blog. Eu escrevi esse texto na época que a menininha foi jogada do prédio, o menininho foi arrastado pela rua (preso ao carro) e tantas outras coisas aconteceram. No meio disso, estava ouvindo aquela música do Black Eyed Peas, "Where is the love" e me deu a luz.
Eu tinha 16 anos quando escrevi, já se passou 2 anos e a música e o texto podem ser encaixados no mundo de hoje, como se fosse novo.


Where is the love?


Amor, um sentimento poderosíssimo, que é capaz de levar as pessoas à loucura, que aumenta a expectativa de vida, que deixa as pessoas mais jovens. Quem possui o Amor vive mais, aprecia a música de maneira diferente, sente o cheiro das rosas melhor, dança como um bailarino numa grande apresentação para toda a cidade, os olhos brilham como gotas de orvalho logo pela manhã e o sorriso nunca sai do rosto.

Enfim: quem ama, vive!

Agora então vamos a pergunta crucial: Onde está o Amor?

Será que esse sentimento tão poderoso se perdeu no meio das guerras e sofrimento, assim como a Paz? Ou será que está vagando lentamente entre as fronteiras da terra e o céu como a Esperança?

Crianças nos diversos países passando fome, adultos batalhando por míseros centavos, adolescentes sendo obrigados a viver no mundo do tráfico para a família não morrer de necessidade e idosos vindo a falecer sozinhos nas escuras e gélidas noites da cidade.

Onde está o Amor?

Crianças sendo arrastadas pelas ruas ou jogadas de prédios altos, adultos utilizando maneiras de passar por cima de todos na sociedade em beneficio próprio, adolescentes matando os pais brutalmente e idosos sendo agredidos por suas babás ou filhos.

Onde está o Amor?

É nesse mundo cheio de guerra, dor, sofrimento, ódio no coração que vivemos, que nascemos e morremos. Um mundo no qual nossos sentimentos já se acostumaram e não é toda notícia no jornal que nos choca, aquelas mais bárbaras talvez.


O ser humano é o pior mal da Terra, mas pior que sua própria existência, talvez seja sua capacidade de acomodação, sua capacidade de ignorar a destruição e a perda do amor porque tudo isso já virou rotina. Sim, acho que o Amor já se perdeu junto com a paz na nossa rotina de destruição. A Esperança acho que é a última das sobreviventes e talvez a única que seja eterna.

Onde está o Amor?
Perdido.


Arrivederci. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

a Tensão Pré Menstrual

TPM é f*da!
Eu sei bem disso, quando aqueles dias estão chegando os meus hormônios começam a ferver e instintos homicidas florescem. É sério!

Outro dia quebrei um globo de neve em casa, sem querer, e era da minha irmã. Foi uma confusão tão grande e TAO complexa que no final sobrou para os pobres bichinhos de pelúcia (e nós temos muitos) que foram jogados para fora do quarto, mas essa história fica para outro post.

Tem mulher que não tem (minha mãe jura de pé junto que faz parte desse abençoado grupo, piada claro. Senão de quem herdaria minha TPM do meu PAI?), outras sofrem horrores com esse mal.

Eu tenho amigas que começam a maldição com as famosas intrusas na pele, espinhas, a cara fica empipocada, depois começam aqueles calores que saem sabe-se-Deus-da-onde.
Logo em seguida chega a fase mais perigosa: instintos seriais killers (como disse minha amiga Bih), você não se sente confortável com o mundo, ele é algo que não deveria estar lá e as pessoas que habitam deveriam desaparecer misteriosamente, sua mãe, seus irmãos, seu pai, seus animais todos estão na sua mira e não há escapatória para eles, é como se o Alien e o Predador estivesse te possuindo.
Por fim vem aquela época de tristeza, melancolia, de infelicidade, época que sei-la-eu-porque suas amigas teimam que querem ver aquele romance-dramático-tipo-"Um amor para recordar" na TV. PARA QUE NÉ? Tem uma prateleira inteira de filme forte, engraçado, mas nããão naquela semana tem que ser o de chorar que nem bebê com fome.

Outras mulheres não sentem nada, não foram amaldiçoadas ao nascer podemos dizer, e estas passam por todas as fases de "Ser Mulher" como se fosse uma só. É incrível, uma benção de todos os santos, mas convenhamos (para aquelas que sabem o que é ter uma Tensão Pré Menstrual) é OTIMO ter sentir isso, você SEMPRE tem uma desculpa para ter seus atos de barraco mesmo que toda semana você esteja na TPM. haha.

Se for controlável ou não eu não sei, mas que essa moça daqui de baixo não conseguiu se segurar, isso nem minha mãe consegue discordar. ;)

http://www.youtube.com/watch?v=P8b1JZVWYuQ (ainda lembro como coloca o vídeo aqui)

Este post foi uma homenagem a minha mãe e minha irmã e queria mandar um grande "obrigada" para o meu pai que tem que aguentar três mulheres com TPM f*dida.

Arrivederci. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tem coisas que não dá para mudar...

Eu tentei mudar, criar um novo conceito pro meu blog. Queria algo que fosse divertido e não me desse tanto trabalho. Foi então que eu percebi que o que eu fiz durante toda a vida do likeadragonfly não me deu tanto trabalho quanto o único post do cabeloenrolado.


Por isso resolvi voltar, tentar ao menos.

Sei que já disse isso mil e uma vezes aqui, mas agora é sério: eu adoro escrever, adoro me expressar por meio dessas linhas e trocar algo que me dá tanto prazer por algo batido como um blog de curiosidades foi algo que nao me deixou motivada. O LikeADragonfly já teve vida! Já teve movimento e teve dias de certo "auge".

Todos falam que é melhor sair quando se esta por cima, mas eu vou me dar uma outra chance. Vou fazer do meu primeiro blog especial, pelo menos especial para mim. Foi um erro abandoná-lo.

Não prometo postar todo dia, mas vou tomar o tempo que eu gastaria olhando pra parede e gasta-lo escrevendo aqui.

O CabeloEnrolado será um projeto paralelo, para outro momento. Não agora.

Bom, eu acho que é só. Tenho muito trabalho pela frente.



Arrivederci. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Músicos e Groupies




Groupies, Tietes, Fãs malucas, a denominação é o de menos. O que importa são as ações dessas garotas, que nem a psicanalise entende: elas ficam horas nas filas para comprar primeiro o ingresso, colecionam até cueca com foto da banda, gritam ao ver seu ídolo na TV (vc leu certo, na TV), acampam na frente do local do show, dão em cima do segurança para deixá-las passarem, furam filas, brigam com outras fãs, tudo para ver seu idólo meio metro de distância;
E para que todos esses esforços se o famoso nem ao menos olha na sua cara?
Como ja foi dito, nem a psicanálise entende, contudo depois de muito pensar (e observar minha irmã jonas-maluca-tiete) cheguei algumas conclusões:

- Vale a pena se gabar dos demais seres inferiores: "eu toquei na barra da calça do fulano".
- Vale muito a pena vc se arriscar a sair numa viatura depois de ter invadido o camarim e roubado a blusa do ciclano.
- Com certeza fulano e sua banda são bem gatos.
- Quem sabe a proxima capa da Caras não tem uma foto sua? (ou a proxima ficha de "Mais Procurados")
- Se vc curte as músicas, se vc curte o estilo deles, sempre vale a pena.
- Vc pode ficar rica! Imagina pedir (lê-se roubar) o lenço de nariz do cara? Vale uns 250 reais, chutando baixo.
- Vc se diverte com os amigos.
- Vc pode roubar um beijo dele, ou do segurança que vc deu em cima lá no começo lembra?

Mais coisas? é só refletir o pq VOCÊ iria no show do Fulano.
E falando em show, quarta tem McFly no Via Funchal! Uhulll o/

(admito que nao sou mega-fã, nem poser. Sou uma mera garota querendo curtir um show... ah e pq eles são bem gatos tb, né Su? hahaha')

Arrivederci.